Fui-me entregando aos poucos,
Cada vez com mais prazer.
Foram momentos loucos,
De beijos, carícias, paixão.
Corpos fundidos, suados,
Enlaçados num turbilhão
De espasmos e de gemidos,
De abandono e de bem querer
Que se seguem à explosão,
Da posse e do prazer.
Helena
domingo, 25 de novembro de 2012
Era o caminho
Era o caminho
Era o traço
Eras tu
Meu olhar de melaço
Era o laço
Que então me deitavas
Era o caminho
Era a rua
Era eu que sorria
E desfazia
O embaraço
Era o caminho
Era o passo
Que lado a lado
Agora trazia
A minha mão na tua!
HSC
Era o traço
Eras tu
Meu olhar de melaço
Era o laço
Que então me deitavas
Era o caminho
Era a rua
Era eu que sorria
E desfazia
O embaraço
Era o caminho
Era o passo
Que lado a lado
Agora trazia
A minha mão na tua!
HSC
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Quatro meses
Hoje são quatro meses.
Não de espera, mas de saudade.
Dos risos e da ternura
Das diferenças de opinião
Do respeito
E da paixão
Com que defendíamos
Aquilo em que acreditávamos
E do abraço que dávamos
Quando acabava a discussão.
Mas lembro o que nos unia,
Mais forte e intenso que tudo o resto
Porque forjado nas entranhas
Nas carnes e no sangue
De um amor que se exprimia
Por palavras e por gestos
De alegria.
Helena
Não de espera, mas de saudade.
Dos risos e da ternura
Das diferenças de opinião
Do respeito
E da paixão
Com que defendíamos
Aquilo em que acreditávamos
E do abraço que dávamos
Quando acabava a discussão.
Mas lembro o que nos unia,
Mais forte e intenso que tudo o resto
Porque forjado nas entranhas
Nas carnes e no sangue
De um amor que se exprimia
Por palavras e por gestos
De alegria.
Helena
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Trinta dias depois
Um mês são trinta dias
E são setecentas e vinte horas.
Tiras as que dormes,
Restam cerca de quinhentas.
São ainda muitas horas,
De dor e lágrimas secas,
De angústia e de vazio
De lembranças saudosas.
Um mês são trinta dias,
À espera de coisa nenhuma.
Mas são horas que passaram
Sobre uma morte bem dura.
E minutos, quantos são,
A passar tão devagar?
São muitos, são milhares
Com vontade de chorar.
E são setecentas e vinte horas.
Tiras as que dormes,
Restam cerca de quinhentas.
São ainda muitas horas,
De dor e lágrimas secas,
De angústia e de vazio
De lembranças saudosas.
Um mês são trinta dias,
À espera de coisa nenhuma.
Mas são horas que passaram
Sobre uma morte bem dura.
E minutos, quantos são,
A passar tão devagar?
São muitos, são milhares
Com vontade de chorar.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Faltas-me
Estou serena,
Como em pequena.
Mas triste.
Faltam-me partes de mim,
Que levaste.
Encho o buraco de trabalho,
Tento
Refazer-me.
Mas sem braços
Nem abraços,
É mais difícil.
Faltam-me partes de mim
E de ti!
Helena
Como em pequena.
Mas triste.
Faltam-me partes de mim,
Que levaste.
Encho o buraco de trabalho,
Tento
Refazer-me.
Mas sem braços
Nem abraços,
É mais difícil.
Faltam-me partes de mim
E de ti!
Helena
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Quero continuar a sorrir
Quero continuar a sorrir,
Mesmo que o coração chore.
Quero continuar a sorrir,
Mesmo que não te veja.
Quero continuar a sorrir,
A lembrar o que vivemos.
Os açoites que te dei
E as gargalhadas que soltámos.
Quero continuar a sorrir,
Sabendo que já partiste.
Quero continuar a sorrir,
Mesmo que esteja triste.
Helena
Mesmo que o coração chore.
Quero continuar a sorrir,
Mesmo que não te veja.
Quero continuar a sorrir,
A lembrar o que vivemos.
Os açoites que te dei
E as gargalhadas que soltámos.
Quero continuar a sorrir,
Sabendo que já partiste.
Quero continuar a sorrir,
Mesmo que esteja triste.
Helena
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
À Isaura
Quantos anos passaram
Sobre as nossas gargalhadas?
Andámos tanto tempo juntas,
Que me não lembro de mim
Sem ti.
Tantas estradas cruzadas,
Tantas cartas escritas,
Tantas horas ao telefone
Tanta vida comum,
Mesmo estando separadas.
Quando adoeceste,
Estive a teu lado.
Mas quando morreste,
Levaste um bocado
De mim e de nós!
Helena
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Palavras
Amaram-se tanto,
sem nunca se conhecerem.
Entregaram-se tanto,
sem nunca se encontrarem.
Foram as palavras escritas
que os aproximaram.
Elas que teceram os elos
que os prenderam.
Foram felizes
Sem nunca falar.
Ou foram-no,
Porque nunca falaram!
Helena
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