Lágrimas são gotas
Que doem
Ou que aliviam.
São bocados de vida
Chorados.
Lembranças presentes
De alegrias e mágoas.
São bocados de mim,
São bocados de ti,
Que um dia
Foram bocados de nós.
Helena
sábado, 27 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
As tuas mãos
Não são bonitas,
As tuas mãos.
São curtas e largas,
Cheias, sem graça.
Eu sei,
Mas são as tuas mãos.
Que me conhecem,
Que me acarinharam,
Que me agarraram,
E que, um dia,
Me largaram.
Mas são as tuas mãos.
Esquecê-las,
Era esquecer-me de mim,
De ti,
E, quem sabe?
Talvez, mesmo, de nós!
Helena
As tuas mãos.
São curtas e largas,
Cheias, sem graça.
Eu sei,
Mas são as tuas mãos.
Que me conhecem,
Que me acarinharam,
Que me agarraram,
E que, um dia,
Me largaram.
Mas são as tuas mãos.
Esquecê-las,
Era esquecer-me de mim,
De ti,
E, quem sabe?
Talvez, mesmo, de nós!
Helena
domingo, 14 de março de 2010
Memória
Gosto de memorizar
Aquilo em que não quero pensar.
Tabuadas, telefones, ou moradas.
Mas quero ter memória,
O que é muito diferente.
Memória para recordar
O que foi bom,
E esquecer o que foi triste,
Ou mesmo deprimente.
Quero recordar os amigos,
Os filhos pequenos,
Os pais, os avós e os netos.
Quero recordar-te a ti,
Quando ainda eramos nós.
E esquecer
Quando deixámos de o ser!
Helena
Aquilo em que não quero pensar.
Tabuadas, telefones, ou moradas.
Mas quero ter memória,
O que é muito diferente.
Memória para recordar
O que foi bom,
E esquecer o que foi triste,
Ou mesmo deprimente.
Quero recordar os amigos,
Os filhos pequenos,
Os pais, os avós e os netos.
Quero recordar-te a ti,
Quando ainda eramos nós.
E esquecer
Quando deixámos de o ser!
Helena
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