Quantos anos terão passado
Desde que nos conhecemos?
Não sei. Não me lembro
Senão que toda a vida te conheci.
Corríamos pelo quintal, à apanha
De limões, laranjas e peras.
Riamos e choravamos,
Zangavamo-nos e faziamos as pazes.
Tantas e tantas vezes.
Vi-te ontem,
Mas tu não me reconheceste.
És rica. Casaste.
Eu trabalho. E divorciei-me.
Afinal,
Nascemos iguais
Mas crescemos diferentes.
Por isso, não me reconheceste...
Helena
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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há passos nos caminhos
ResponderEliminarpassos ao caminho
que passos
que caminho
que passos caminho
Pedro
uma excelente surpresa, Helena. Não fazia a mínima ideia que escrevia poesia.
ResponderEliminarS.
Sylvia um dia perdi a vergonha e comecei. Podia ter sido só um. Não. Foram logo dois...
ResponderEliminarPerdi a vergonha e a cabeça!
Quantas histórias como esta devem acontecer...
ResponderEliminarQuantas lembranças...
Quantas saudades...
Lindo!
Parabéns por este cantinho iluminado,
Regina d'Ávila.
É enternecedora a forma como fala das coisas simples e importantes da sua vida,sem mágoas, sem ressentimentos.São pequenos relatos poéticos despretensiosos, de uma senhora que nos abre as portas da sua intimidade porque não tem nada a esconder e porque está de bem com a vida.
ResponderEliminarAinda bem que trabalha, Helena.A outra, a rica,é de certea bem mais pequenina no seu mundo onde não deve haver lugar para a poesia.
Há tempos disse-me que não conseguia aceder ao meu blog.Se carregar por baixo do nome,acederá imediatamente.
Maria Isabel
Ibel já consegui. Obrigada pelas suas palavras!
ResponderEliminarBoa tarde Helena
ResponderEliminarJá lá vai uma eternidade "máxima" desde os tempos da Vitor Cordon. Nos tempos em que por lá fazia uns clics fotográficos.
Mas esta dimensão tem momentos sempre de sorriso todos os dias. Com gosto a vejo por cá.
Sobre este seu "Reconhecer":
Volto a reencontrar a sua pena. Da mesma cor inspirada de contraste.
O tempo oferece-nos esses presentes "reconhecidos" que nos soltam sempre sorrisos a cada esquina de memória ou reencontro.
Já lhe guardei a morada virtual para voltar da próxima vez.
Abraço
Miguel
Miguel há quanto tempo!
ResponderEliminarQue bom ter aparecido nesta esquina.
Um abraço