É uma dor fina, discreta,
Uma lágrima fugidia,
Uma ânsia inexplicável,
Esta que sinto cá dentro.
Falta de ti, falta de mim,
Falta de nós,
Esquecidos um do outro,
E do tempo em que nos tinhamos.
Esse tempo que não volta,
Essa intimidade perdida,
Repartida por outros,
Que são um, ou mais,
Mas que nunca serão nós!
Helena
terça-feira, 27 de outubro de 2009
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quantas dores não sofri pelo que fui adentro no que me arrependi pelo que adentro deixei que fosse dor sem saber realmente se era dor pois como saber do desconhecido que só se sabe depois de aprendido
ResponderEliminardeixado o tempo e a distância correrem correram as águas pela ponte e abaixo dela ao longe a foz de mim em que desaguei enxuto de lágrimas de dores de pensamentos e temores de tudo que fiz à água que lavasse de tudo o que larguei além margens rio acima para lá do sol a nascente e quando me vi disse-me renascido pronto para renascer e devagar tão devagar fiz as margens serem o meu rio por onde naveguei livre pelo leito que me acolhe um peito quente vivo o peito da terra mãe eterna a vida que vivo vivo
Pedro
Sentir
ResponderEliminaré pintar sentimentos, sorrisos, desejos, mágoas, sonhos, lágrimas, paixão, dor, carinhos, ... no coração do outro. Assim como o sol, pela manhã, pincela o verde dos campos com os seus raios de luz e desperta os amantes que dormem lado a lado sob um céu repleto de estrelas.
Clara Margaça
Impressionante, como a sua poesia assenta que nem uma luva no meu dia-a-dia. Adoro a forma como escreve, e adoro aquilo que coloca nos seus poemas...sinceridade. Continue, que continuarei a segui-la, e a aprender. Abraço.
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